<br>Transgénicos
A bancada comunista reiterou a sua oposição aos produtos agrícolas transgénicos. A posição foi reafirmada na passada semana pelo deputado Miguel Tiago no decurso da apreciação parlamentar (ratificação), pedida conjuntamente pelas bancadas do PCP e do PEV, ao diploma que regula o cultivo de variedades geneticamente modificadas.
Na base da atitude assumida pelo Grupo comunista está sobretudo a defesa dos interesses da agricultura nacional, bem como da saúde alimentar da população. Não se trata, como foi sublinhado por Miguel Tiago, de qualquer expressão de desconfiança em relação à biotecnologia, mas sim de considerar que os avanços neste domínio devem obedecer à «necessária precaução», o que impõe que não haja abertura ao mercado enquanto «determinada tecnologia e seus impactes» não forem suficientemente estudados e conhecidos.
É esta cautela que não está garantida no decreto-lei produzido pelo Executivo, no entender da bancada do PCP, que acusa ainda o Governo de estar a favorecer as multinacionais que vendem as sementes, na medida em que protege a liberdade de cultivar transgénicos em detrimento da liberdade de não os cultivar e de não os consumir.
Na base da atitude assumida pelo Grupo comunista está sobretudo a defesa dos interesses da agricultura nacional, bem como da saúde alimentar da população. Não se trata, como foi sublinhado por Miguel Tiago, de qualquer expressão de desconfiança em relação à biotecnologia, mas sim de considerar que os avanços neste domínio devem obedecer à «necessária precaução», o que impõe que não haja abertura ao mercado enquanto «determinada tecnologia e seus impactes» não forem suficientemente estudados e conhecidos.
É esta cautela que não está garantida no decreto-lei produzido pelo Executivo, no entender da bancada do PCP, que acusa ainda o Governo de estar a favorecer as multinacionais que vendem as sementes, na medida em que protege a liberdade de cultivar transgénicos em detrimento da liberdade de não os cultivar e de não os consumir.